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“Terras que produziam de tudo para o mercado local agora se consagram a um único produto para a demanda estrangeira.
Nós nos desenvolvemos para fora e nos esquecemos de dentro.
O mono-cultivo é uma prisão, sempre foi, e agora, com os transgênicos, é muito mais.
A diversidade, por sua vez, liberta.
A independência se reduz ao hino e à bandeira, se a soberania alimentar não é assentada. A autodeterminação começa pela boca.
Só a diversidade produtiva pode nos defender das súbitas despencadas de preços que são costume, mortífero costume, do mercado mundial”.

(Eduardo Galeano, Salva vidas de Chumbo – agosto de 2006)
***

Comentários

João Carlos disse…
Já o dizia Monteiro Lobato no início do século passado... Mas quem lê Monteiro Lobato, hoje em dia?
Maria Guimarães disse…
a minha prima de 11 anos me disse que tentou ler as aventuras do sítio, que me fizeram tão boa companhia na minha infância. disse que detestou, que o monteiro lobato era racista! os tempos mudaram...
mas passamos pra monteiro lobato e o galeano ficou pra trás. não li muita coisa dele, mas o que li é de uma percepção fora do comum. joão, fiquei com vontade de ler o texto todo - você tem?
João Giovanelli disse…
Muito fora do comum mesmo, esqueci de colocar o link no texto, foi mal.
O texto é muito bom:

http://www.mpabrasil.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=602&Itemid=2
João Carlos disse…
Maria, apesar de ter crescido lendo os livros infantís do Lobato (aquele "pó-de-pirlimpipim" seria hoje censurado como "apologia às drogas"), eu estava me referindo aos livros para adultos (Urupês, Cidades Mortas, Idéias de Jeca Tatu, Mr. Slang e o Brasil, etc.) Dado o devido desconto ao estilo pedante de Lobato, considero ele atualíssimo.
Maria Guimarães disse…
obrigada joão, vou ler!
joão carlos, eu supus mesmo que se tratasse dos livros para adultos. foi livre-associação mesmo!

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